Afinal nem tudo é mau! Ainda há alguns indicadores que valorizam o que é feito em Portugal, como é o caso das medidas anti-tabagicas, que apesar de impopulares, por parte dos fumadores, têm uma importância significativa na prevenção de doenças respiratórias em Portugal. Este estudo revela que Portugal é o país europeu com a maior diminuição de prevalência de fumadores passivos no local de trabalho no período entre 2005 e 2010, encontrando-se agora na sexta posição na tabela dos 27 países na União Europeia, segundo o relatório sobre o impacto dos três anos de legislação antitabagista que ontem foi entregue na Assembleia da República.
O grupo de trabalho que estudou esta questão concluiu que, em 2009, o número de episódios de internamentos por doença isquémica cardíaca diminuiu pela primeira vez em 16 anos e que decresceu também a taxa de internamento por doença pulmonar obstrutiva crónica.
Apesar dos diversos estudos efectuados “não serem conclusivos”, verificou-se “uma diminuição sustentada do consumo de tabaco no 6º e 8º anos de escolaridade” e um dos trabalhos aponta para um decréscimo de consumo da ordem dos cinco por cento.
“Verificaram-se ganhos em todos os domínios e a lei foi socialmente aceite e aplaudida”, sintetizou ao Jornal PÚBLICO Francisco George. O certo é que 94 por cento das pessoas inquiridas no âmbito deste relatório de acompanhamento consideram que esta lei protege a saúde e a maior parte é a favor da proibição do fumo em locais públicos fechados.
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