terça-feira, 23 de março de 2010

Um caso de Bullying…………


Mirandela

Redução "drástica" do efectivo ao sétimo dia de busca no Tua
08.03.2010 - 11:10 Por Lusa


As buscas para encontrar a criança desaparecida no rio Tua foram retomadas hoje pelo sétimo dia consecutivo com uma redução "drástica" do efectivo, de acordo com fonte do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Bragança.

Apenas dois bombeiros e um veículo estão esta manhã no local, segundo dados da Protecção Civil, que irá manter as buscas por "tempo indeterminado", mas com "um efectivo muito reduzido", disse o comandante Melo Gomes.

A criança de 12 anos desapareceu terça-feira à hora de almoço no rio Tua, numa zona a alguma distância da escola, para onde se terá deslocado com um irmão e primos. O menino tem sido eferenciado como alegada vítima de violência escolar por parte de colegas, o que está a gerar um debate alargado sobre a problemática do "bullying".

O Ministério da Educação abriu um processo de averiguações ao caso que está também em investigação judicial no Ministério Público. Depois do desaparecimento da criança, vários pais e colegas da mesma escola, a Luciano Cordeiro, têm relatado outros casos de violência.

Numa carta aberta dirigida ao Ministério da Educação várias organizações nacionais de Direito Humanos convidam todas as escolas do país a fazerem hoje às 11h00 um minuto de silêncio em homenagem ao Leandro. Ao final da tarde realiza-se uma marcha lenta desde a Escola Luciano Cordeiro, em Mirandela, até às margens do rio.
In www.publico.pt



Mirandela

PSP já tem pistas sobre o que aconteceu no dia do desaparecimento da criança

08.03.2010 - 12:37 Por Lusa


"Cabe agora ao Ministério Público (MP) a decisão sobre as próximas diligências no processo", acrescentou a fonte policial. De acordo com o comandante distrital de Bragança da PSP, Amândio Correia, existem já "algumas pistas" do que aconteceu no dia 2 de Março. O responsável não revelou, no entanto, pormenores por o caso se encontrar em segredo de justiça.
O comandante afirma ainda que a "PSP não sabe quando é o que o inquérito vai estar concluído, já que essa é uma competência do Ministério Público". Segundo Amândio Correia explicou, a PSP participou os factos ao MP no mesmo dia em que a criança desapareceu no rio Tua. No dia seguinte o MP delegou na polícia a condução do inquérito "para se perceber os contornos do que realmente aconteceu".
"Já foram ouvidas entre 15 e 18 pessoas entre alunos, professores, família e associação de pais", disse o oficial da PSP. A polícia tem, segundo disse, praticamente concluído o trabalho que está a ser acompanhado em permanência pelo procurador da República, a quem competirá determinar os próximos passos do processo.
A criança de 12 anos, que frequentava a escola EB 2/3 do agrupamento Luciano Cordeiro de Mirandela, desapareceu terça-feira à hora de almoço no rio Tua, junto ao parque de merendas da cidade, para onde se deslocou na companhia de um irmão gémeo e de primos. O local é distante da escola que já abriu um processo de averiguações para apurar o que "poderá ter ocorrido no recinto da escola antes do sucedido", segundo avançou fonte do Ministério da Educação.
O comandante confirmou também que "de facto há uma queixa" de 2008 relativamente a uma alegada agressão sofrida pela criança em causa, que a PSP comunicou ao MP, naquela ocasião. O comandante desconhece "qual o resultado" dessa participação.
A PSP de Mirandela registou também no ano lectivo anterior de 2008/2009, "três ocorrências em que foram reportadas agressões e outras tantas já neste ano lectivo a que se soma ainda o furto de um telemóvel". "São todas situações ocorridas nas imediações, no exterior das escolas", esclareceu o comandante.
As ocorrências dizem respeito a alunos das escolas do agrupamento Luciano Cordeiro, que integra a EB 2/3 frequentada pela criança que desapareceu no rio Tua, terça-feira à hora de almoço. A escola abriu também um inquérito interno ao caso que se espera "esteja concluído hoje e seja entregue amanhã (terça-feira) à Direcção Regional de Educação do Norte (DREN), segundo disse o gabinete de imprensa do Ministério da Educação. A criança desaparecida no rio Tua tem sido referenciada como alegada vítima de violência escolar por parte de colegas da escola.

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