Segundo o INE, Portugal é o segundo país da União Europeia com mais mães adolescentes. Em 2009, jovens com menos de 19 anos deram à luz 4347 crianças, sendo 67 destas crianças geradas por jovens com menos de 15 anos. A maioria destas gravidezes são indesejadas, na maioria das vezes por falta de uma boa educação sexual e pondo em risco a vida quer da criança recém nascida, quer da criança/jovem que acabou de dar à luz.
Nem sempre a lei é cumprida, sendo, por vezes, rejeitados direitos às(aos) jovens que procuram ajuda profissional para que possam fazer um melhor planeamento da sua vida sexual. Os Centros de Saúde têm de cumprir a lei e permitir a entrada de todos os jovens nas consultas de planeamento familiar, sem exigir inscrição.
As farmácias também têm um papel importante, devendo assumir as normas ditadas pela Ordem dos Farmacêuticos, não se limitando à venda da pílula e dando informação sobre o correcto uso deste medicamento.
Todos os profissionais de saúde têm obrigação de alertar os jovens para uma sexualidade segura e quais as formas de prevenção de gravidez e de infecções sexualmente transmissíveis.
Os ministérios da Educação e da Saúde devem concertar esforços para que haja uma melhor articulação da informação disponível aos jovens. Nas escolas os jovens poderão procurar ajuda no gabinete de apoio ao aluno e aproveitar as aulas de educação sexual para exporem as suas dúvidas, sem qualquer pudor, pois muitas das dúvidas que possam surgir podem ser comuns aos outros colegas.
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