quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Uma breve abordagem do Bullying

"Bullying" (lê-se bulingue) é uma palavra de origem inglesa que descreve atitudes e comportamentos de abuso de poder de uma pessoa sobre outra, que sente que não tem possibilidade de se defender.


O "Bullie" é a pessoa maltratante, abusadora, quem detém comportamentos de intimidação sobre uma ou mais vítimas, comportamentos esses que incluem:

-
Chamar-lhes /escrever nomes depreciativos;
- Exclui-las de brincadeiras e de jogos;
- Deixar de lhes falar;
- Fazer com que se sintam ameaçadas e com medo;
- Roubar ou estragar as suas coisas;
- Bater-lhes, pontapeá-las, ou outros comportamentos de violência física.


Os comportamentos de bullying contêm muita agressividade, quer verbal, quer física.
As crianças ou adolescentes que são continuamente vítimas de bullying por tempo prolongado, crescem com falta de segurança, de amor-próprio, e com outros problemas, como, por exemplo sentimentos de medo intenso, ou apatia como forma de bloquear os traumas.
Que pode fazer a vítima? Pode e deve imediatamente evitar o silêncio sobre a situação e o isolamento.
Deve procurar uma pessoa adulta de confiança a quem deve contar o que se passa, pedir ajuda é sinal de força e não de fraqueza.






Alguns conselhos para o momento em que a criança/adolescente está a ser vítima de bullying:


- Ignorar o bullie, como por exemplo, continuar a andar, não olhar e fazer de conta que não está a ouvir;
- Não reagir de forma a mostrar fraqueza, como chorar ou irritar-se, pois o objectivo do bullie é de que a vítima reaja mal;
- Pode responder-lhe com tranquilidade, mas com firmeza, dizendo-lhe, por exemplo: "Não, não sou como tu pensas!"
- Responder com humor. Por exemplo, se o bullie diz: "Que calças tão feias!" Responda: "Obrigado, ainda bem que reparaste!"
- Se necessário, fugir e procurar ficar ao pé de uma pessoa adulta. Isto não é cobardia, mas antes ser inteligente.





É importante ressalvar, que a vítima de bullying necessita de ser levada a sério e de ser ajudada, mas também o bullie, que normalmente provém dum meio rejeitante e/ou disfuncional.




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